Liberating structures para facilitar o trabalho de equipa
Liberating structures para facilitar o trabalho de equipa: resumo da primeira Reunião
Celebramos a primeira reunião da liberating structures com Kelea.
No passado dia 5 de setembro, celebrámos no ABANCA Innova a primeira reunião com o Kelea (empresa especializada em inovação e evolução organizativa). Para facilitar o trabalho em equipa mediante as “Liberating Structures”. O evento teve a presença de 40 pessoas interessadas neste conceito e focadas no teste de 3 das micro-estruturas num ambiente seguro.
Propósito da sessão: ferramentas para ter reuniões ou eventos mais participativos.
Liberating structures são um conjunto de 33 microestruturas ou técnicas de facilitação, fáceis de aprender que melhoram a coordenação e a relação e confiança. De forma rápida, fomentam a participação ao vivo de grupos, o que torna possível fomentar a inteligência coletiva. As liberating structures consistem num conjunto de técnicas de participação com uma abordagem diferente e podem substituir as abordagens mais restritos ou de controlo.
Após um workshop por parte da equipa de Kelea, surge a necessidade de dar a conhecer estas estruturas através de várias reuniões. O objetivo é conhecer os novos modelos de hacking, sobretudo quando nos referimos a modelos de tomada de decisão ou de resolução de problemas.
Um principio claro ao planear a reunião é testar as estruturas num ambiente seguro, mas ao mesmo tempo tirar o máximo partido do convite: por esse motivo tudo mudaria para facilitar o trabalho de equipa.
O nosso objetivo para a primeira reunião é usar estruturas simples, de tal modo que os participantes podem perceber com mais facilidade e utilizá-las desde então. Assim, decidimos utilizar as seguintes microestruturas.
«Liberating Structures introduce tiny shifts in the way we meet, plan, decide and relate to one another. They put the innovative power once reserved for experts only in hands of everyone.»
Enfoque do string de Microestructuras
Quando concentramos várias atividades, denomina-se “string”, no sentido que podemos desenhar uma reunião ou evento como uma concentração de micro-estruturas ou dinâmicas, que nos permitem através de pequenos passos atingir um objetivo maior.
Durante a reunião, após a execução de cada microestrutura, realiza-se um balanço para analisar possíveis usos alternativos e recomendações gerais.
- Impromptu Networking: A partir da questão “que desafios enfrentamos para obter uma maior participação nas reuniões que lideramos? Esta atividade teve dois propósitos. Por um lado, a atividade funcionou como quebra-gelo, uma vez que permitiu que as pessoas se mobilizassem e assim criassem uma primeira conexão. O formato da estrutura, parte de cada pessoa ter que se conectar com outra pessoa e responder à questão por 3 vezes, o que leva ao participante a repensar o motivo da sua presença e isso permite que cada pessoa esteja em sintonia com o propósito da pergunta.
- Troika Consulting: formámos grupos de três pessoas para realizar a seguinte atividade: convidámos as pessoas a pedir ajuda sobre os problemas mais frequentes que tem quando organizam reuniões. À vez, uma das pessoas atuou como “cliente” e teve oportunidade de receber conselhos das outras 2 pessoas que atuaram como “consultoras”, o que deu suporte aos cliente para os desafios que os mesmos colocavam.
- 1-2-4-all : Por ultimo, não quisemos terminar sem explicar uma das estruturas mais utilizadas. Aproveitamos o workshop para perguntar aos participantes quais seriam os tópicos que gostariam de discutir nos próximos encontros. Primeiro individualmente, cada um fez a sua reflexão pessoal. Posteriormente, formaram grupos de 4 com padrões de respostas mais próximos. Pedimos aos grupos que escolhessem 2 das ideias principais e partilhá-las entre todos, ou seja as ideias foram todas agrupadas e no final fez-se uma votação das ideias que suscitaram maior interesse a todos.
Dados os tempos de mudança que estamos a viver, não é só a tecnologia que é afetada, mas também as mudanças sociais nos mercados ou mesmo as instituições publicas, tudo isso afeta a maneira como as pessoas participam, partilham ou contribuem para algo, e isso já está a afetar as organizações, onde se está cada vez mais a tentar acabar com os modelos tradicionais de controlo. Assim, é possível observar o valor de técnicas como Liberating Structures, que incentivam a participação criam um ambiente inovador para tomar decisões baseadas na inteligência coletiva de todos os participantes, criando mais valor à organização.
Referências
Para o leitor interessado em mais detalhe sobre Liberatinf strutures, os criadores Lipmanowics y McCandless habilitam um site: www.liberatingstructures.com , onde se pode obter mais informação, assim como o livro” The Surprising power of Liberating Structures”.
Se te interessa o tema, e queres estar presentes noutros meetups, podes increver-te aqui: https://www.meetup.com/es-ES/Impulsar-el-cambio-en-organizaciones-y-equipos/
Este articulo tambem foi publicado no site: www.kelea.es
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